quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sorrisos

Há quanto tempo eu não sentia esse perfume dos sorrisos. Nossos sorrisos. Os dentes brilhando e os olhos também.Os meus olhos ora azuis, ora verdes, os teus, sempre castanhos, e o melhor de tudo: insanos. Na mesma simplicidade em que ele se foi, ele voltou. O sorriso, o perfume, nossos sorrisos perfumados naquela noite de fevereiro. Os teus dentes brilhando, os meus escondidos. Mas o olhar foi tão intenso, e tão simples. Simples assim, como aquela noite se transformou em dia. No dia de hoje.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Nada

Decidi largar de mão. Não adianta de nada ficar o tempo todo tentando fazer com que as coisas deem certo, quando na verdade, tudo colabora pra isso não acontecer. Cansei de papo furado, conversa fiada e sem nexo. Quando não é pra ser, realmente não é. E comigo não é mesmo. Nada é comigo, nada me importa, nada dá certo, nada me cura, nada me satisfaz.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A carta

Perambulando pelos meus sonhos de algumas noites atrás, encontrei de novo aquela carta que eu de verdade, não era pra ter encontrado. Nem nos meus sonhos mais sem sentido ela deixou de aparecer. Sem um assunto concreto e sem mostrar o que queria comigo, eu apenas consegui sentir nela uma energia que as outras não tinham. Mais que um destinatário ou um título, ela tinha parágrafos e aromas, frases e sentimentos, pontos e almas. Mais do que uma carta pra me fazer lembrar, ela conseguiu me dar de novo aquela certeza de que eu jamais vou esquecer.